sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Pais e professores de crianças especiais, vocês sabem o que é o processo de integração sensorial e suas principais alterações?


O modo com o qual percebemos o mundo é um processo complexo, que ocorre devido à possibilidade que temos de identificar estímulos e responder corretamente a eles. Um estímulo é identificado através de um sistema de percepção que o  codifica através de um potencial de ação, que será enviado ao cérebro, onde será descodificado e compreendido criando assim uma resposta adaptativa a este estímulo inicial. O processo de descodificação do estímulo é chamada Integração Sensorial. A interpretação destes estímulos é o que nos faz sentir calor, frio, dor, ouvir sons, sentir o toque do outro, etc.
Quando há um erro na descodificação deste estímulo pelo cérebro ocorre o que é chamado de Disfunção da Integração Sensorial, ou seja, o cérebro cria uma reação hiper ou hiporeativa ao estímulo inicial. Isso quer dizer que a criança responde de uma forma inesperada a um estímulo corriqueiro.
Crianças que apresentam este tipo de disfunção podem apresentar sintomas como:
- Dificuldades de aprendizagem;
- Problemas da aquisição de movimentos;
- Disfunção de coordenação motora;
- Não responder a estímulos dolorosos;
- Pouca ou muita sensibilidade ao toque, ao movimento, aos sons e gostos;
- Excesso de atividade ou lentidão;
- Atraso na fala;
- Baixo rendimento escolar;

Muitas vezes a dificuldade na integração sensorial pode ser confundida com birra, como quando, por exemplo, a criança não gosta de ser tocada, é muito sensível a sons altos, reage a presença de etiqueta nas roupas como se estivessem sentindo dor, etc... Cabe ressaltar que muito embora esse tipo de disfunção seja muito comum no Autismo, qualquer criança pode desenvolvê-la. Quando se suspeita da Disfunção de Integração sensorial um terapeuta deve ser consultado, a fim de que a criança seja avaliada, e inicie a Terapia de Integração Sensorial.


segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

"Letra de Mão"

A escrita é um processo motor dependente de habilidades manuais pré existentes. Portanto aprender a escrever não é um processo homogêneo, ele é um processo com diversas fases que vão desde atividades que visem o ganho de coordenação motora fina até exercícios que visem a graduação de força e de controle olho-mão. Diversos fatores podem interferir no processo de desenvolvimento da escrita, e comumente a letra “feia” é um problema na vida de pais e crianças. Normalmente a letra pode ser melhorada quando a coordenação motora da mão dominante é boa, por isso seguem-se abaixo atividades que podem ajudar a desenvolver a coordenação fina e a melhorar a letra das crianças:





Vale ressaltar que as atividades são brincadeiras, e realmente a intenção é que a criança aprenda brincando. Essas atividades também podem ser empregadas na fase pré-escolar, onde a criança tem o primeiro contato com o lápis e o caderno. Caso seu filho esteja com problemas na aquisição da escrita um Terapeuta Ocupacional pode, e deve ser consultada.